MINHA RESPOSTA (Não é a resposta de Atibaia)
Parte I: O DIálogo
– O que está no diálogo na cidade?
– Mas quem está dialogando na cidade? Só respondendo a isso posso responder ao que questionas.
– A cidade é um grande diálogo?
– Não! A cidade é uma cidade. Tão e somente: com seu nascimento, sua vida e crescimento… nossa! Com esta analogia de vida chegaremos à morte das cidades? A seu colapso? Não sei… só o tempo dirá. Será ele cruel com as cidades quanto é com nós que somos de carne e osso, e não de tijolos e cimento, como as cidades…
– Mas existe algo na vida que não seja diálogo?
– Que fixação, que fissura, que paranoia essa sua com o diálogo!! Deixe o mundo em paz, para que dialogue em paz. Assim teríamos apenas diálogos pacíficos, não-violentos. Você está meio obsessiva, não achas?
Parte II: O REgIstro
– Ai, por Deus! Porque raios queres conter uma cidade em um filme? Que ilusão esta tua… ilusão mesmo… uma ilusão cinematográfica. De onde é que tiras estas idéias é algo que nunca saberei. (…) Já a fotografia, sim, acho que possa mostrar a cidade… digo, um pedaço dela… Acho que nem uma GigaFotografia, destas enormes que estão desenvolvendo, acho que nem estas podemo mostrar a cidade assim inteira, de verdade por inteiro. (…) Ai, por Deus, Pai do céu! Porque é que queres conter a cidade inteira?!? Não é obsessão, não? (…) Essa é fácil! Para registrar o diálogo, basta gravá-lo, está me ouvido? Está? Oi… oi… me ouve?? (click).
Parte III: Com-Parte-Ilhar
via MULTIGRAPHIAS.
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